Zuleika Angel Jones, conhecida como Zuzu Angel, nascida em Curvelo em 1923 e falecida, misteriosamente, no Rio de Janeiro em abril de 1976. Foi uma estilista brasileira, mãe do militante político Stuart Edgar Angel Jones e da jornalista Hildegard Angel.
Zuzu era uma grande estilista, tendo feitos desfiles nos EUA e adquirindo influencia e amizade de modelos americanas e francesas. Sempre levava a alegria e as cores brasileiras para as passarelas estrangeiras.
Sempre foi uma mulher muito pacifista e podendo até dizer que era apolitizada e nunca se metia nos assuntos políticos de seu filho Stuart, ativista comunista preso e morto nos anos 70, fato este que mobilizou a revolta de Zuzu.
Stuart era considerado um subversivo e ativista contra o governo atual, de Emilio Médici, além das queixas de comunismo. Lutou contra o regime militar ao lado de sua esposa Sônia Maria de Moraes Angel Jones (presa e morta em 1973 pelo DOI-CODI, mesmo departamento militar que torturou e matou seu marido, em 1971).
Zuzu entrou em estado de choque e paranóia ao saber das noticias e agravou ainda mais sua raiva ao saber que o governo não liberaria o corpo de seu filho. Zuzu lutou como pode para desmascarar a farsa que era o Brasil perante os outros países, mandando cartas e conversando com lideres e representantes políticos internacionais, mas foi pouco ouvida. Teve ajuda de modelos francesas que desfilaram pela causa e grandes amigos que cantaram a sua dor.
Durante todo o seu percurso, Zuzu teve ajuda de sua filha, a jornalista e ex-atriz Hildegard Beatriz Angel Bogossian, que trabalhou como colunista social no Jornal O Globo e logo depois (em 2003) no Jornal do Brasil.
Zuleika Angel Jones morreu em um acidente de carro na madrugada de 14 de abril de 1976 na Estrada da Gávea, à saída do Túnel Dois Irmãos no Rio de Janeiro. Podia-se dizer que o seu acidente de carro teve um tom um pouco misterioso para a época, sendo esclarecida apenas em 1998 quando o governo assume a sua participação no ocorrido.
A música Angélica, de Chico Buarque, faz uma homenagem singela a estilista. Teve sua história narrada no filme de Sérgio Resende que carrega o nome da estilista e no livro Procuro meu filho de Virginia Valli. E em 1993, Hildegard Angel funda o Instituto Zuzu Angel para que nunca esqueçam da influência que Zuzu teve e nem pelo que ela passou.
Os corpos de Stuart e de Sônia jamais foram encontrados...
Zuzu era uma grande estilista, tendo feitos desfiles nos EUA e adquirindo influencia e amizade de modelos americanas e francesas. Sempre levava a alegria e as cores brasileiras para as passarelas estrangeiras.
Sempre foi uma mulher muito pacifista e podendo até dizer que era apolitizada e nunca se metia nos assuntos políticos de seu filho Stuart, ativista comunista preso e morto nos anos 70, fato este que mobilizou a revolta de Zuzu.
Stuart era considerado um subversivo e ativista contra o governo atual, de Emilio Médici, além das queixas de comunismo. Lutou contra o regime militar ao lado de sua esposa Sônia Maria de Moraes Angel Jones (presa e morta em 1973 pelo DOI-CODI, mesmo departamento militar que torturou e matou seu marido, em 1971).
Zuzu entrou em estado de choque e paranóia ao saber das noticias e agravou ainda mais sua raiva ao saber que o governo não liberaria o corpo de seu filho. Zuzu lutou como pode para desmascarar a farsa que era o Brasil perante os outros países, mandando cartas e conversando com lideres e representantes políticos internacionais, mas foi pouco ouvida. Teve ajuda de modelos francesas que desfilaram pela causa e grandes amigos que cantaram a sua dor.
Durante todo o seu percurso, Zuzu teve ajuda de sua filha, a jornalista e ex-atriz Hildegard Beatriz Angel Bogossian, que trabalhou como colunista social no Jornal O Globo e logo depois (em 2003) no Jornal do Brasil.
Zuleika Angel Jones morreu em um acidente de carro na madrugada de 14 de abril de 1976 na Estrada da Gávea, à saída do Túnel Dois Irmãos no Rio de Janeiro. Podia-se dizer que o seu acidente de carro teve um tom um pouco misterioso para a época, sendo esclarecida apenas em 1998 quando o governo assume a sua participação no ocorrido.
A música Angélica, de Chico Buarque, faz uma homenagem singela a estilista. Teve sua história narrada no filme de Sérgio Resende que carrega o nome da estilista e no livro Procuro meu filho de Virginia Valli. E em 1993, Hildegard Angel funda o Instituto Zuzu Angel para que nunca esqueçam da influência que Zuzu teve e nem pelo que ela passou.
Os corpos de Stuart e de Sônia jamais foram encontrados...